Publicado Dec 30, 2022



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Guilherme Fellipin

Marco Antônio de Almeida

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo

O artigo discute os processos de construção do conhecimento na sociedade contemporânea, considerando: 1- O desenvolvimento de perspectivas acerca do conhecimento na matriz cultural ocidental, apontando que a interpretação da realidade muda conforme as dinâmicas sociais, num processo reflexivo, ampliando as camadas de complexidade de compreensão do social; 2 Os desafios combinados da neutralização da subjetividade e da anulação da experiência, amplificados na era digital do século XXI, e o surgimento de formas sociais de construção de conhecimento mais reflexivas, que consideram novos sujeitos coletivos e os insumos proporcionados pelos debates em torno das questões decoloniais, ambientais e de gênero. O texto faz um breve apanhado do contexto histórico e do desenvolvimento da discussão teórica atual em torno do tema. Conclui-se, finalmente, pela importância da reflexão sobre mecanismos de construção do conhecimento que rompam com a hegemonia cultural da neutralização da experiência intersubjetiva, retomando-a como o próprio motor da Cultura.

Keywords

conocimiento, experiencias, pensamiento decolonial, subjetividades, saberes tradicionalesknowledge, experiences, decolonial thought, subjectivities, traditional knowledgeconhecimento, experiência, pensamento decolonial, subjetividades, saberes tradicionais

References
Agamben, G. (2007). Profanações. Boitempo.

Berger, P., e Luckmann, T. (1966). The Problem of the Sociology of Knowledge. Em P. Berger e T. Luckmann, The Social Construction of Reality: A Treatise in the Sociology of Knowledge (pp. 13-30). Penguin Books.

Bloch, M. (2014). Apologia da história ou o ofício do historiador. Zahar.

Burke, P. (2003). Uma história social do conhecimento I: de Gutemberg a Diderot. Zahar.

Burke, P. (2014). Uma história social do conhecimento II: da Enciclopédia à Wikipédia. Zahar.

Canclini, N. G. (2019). Culturas híbridas. EDUSP.

Cunha, M. C. (2007). Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico. Revista USP, (75), 76-84. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i75p76-84

Erik-Mai, J. (2016). Marginalization and Exclusion: Unraveling Systemic Bias of Classification. Knowledge Organization, (43), 324-330. http://jenserikmai.info/Papers/2016_festschrift.pdf

Gross, M. (2012). “Objective Culture” and the Development of Nonknowledge: Georg Simmel and the Reverse Side of Knowing. Cultural Sociology, 6(4), 422-437. https://doi.org/10.1177/1749975512445431

Gutiérrez, A. G. (2013). La organización del conocimiento desde la perspectiva. Perspectivas em Ciencia da Informação, 18(4), 93-111. https://doi.org/10.1590/S1413-99362013000400007

Hui, Y. (2020). Tecnodiversidade. Ubu Editora.

Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência. Aleph.

Kopenawa, D., e Albert, B. (2015). A queda do céu. Schwarzc. https://leiaarqueologia.files.wordpress.com/2017/08/davi_kopenawa___bruce_albert_-_a_queda_do_c_u.pdf

Krenak, A. (2020). A vida não é útil: ideias para salvar a humanidade. Penguin Random House.

Latour, B. (2000). Redes que a razão desconhece: laboratórios, bibliotecas, coleções. Em C. J. Marc Baratin, O poder das Bibliotecas. A memória dos livros no Ocidente (pp. 21-44). UFRJ.

Latour, B. (2020). Onde aterrar? – Como se orientar politicamente no Antropoceno. Bazar do tempo.

Morozov, E. (2018). Big Tech: a ascensão dos dados e a morte da política. Ubu Editora.

Ortiz, R. (2015). A polissemia das palavras. Em R. Ortiz, Universalismo e diversidade (pp. 13-35). Boitempo.

Regattieri, L. L., e Antuon, H. (2018). Algoritmização da vida e organização da informação: Considerações sobre a tecnicidade no algoritmo a partir de Gilbert Simondon. Liinc Em Revista, 14(2). https://doi.org/10.18617/liinc.v14i2.4304

Ribeiro, G. L. (2014). Outras globalizações: cosmopolíticas pós-imperialistas. EDUERJ.

Schutz, A. (1946). The Well-Informed Citizen: An Essay on the Social Distribution of Knowledge. Social Research, 13(4), 463-478.

Schutz, A., e Luckmann, T. (1973). Concerning the Structure of Negative Knowledge. Em A. Schutz e T. Luckmann, The Structures of the Life-World (v. 1., pp. 163-178). Northwestern University Press.

Sevcenko, N. (2012). A corrida para o século XXI: no loop da montanha russa. Companhia das Letras.

Tálamo, M. de F. G. M., e Smit, J. W. (2007). Ciência da informação: pensamento informacional e integração disciplinar. Brazilian Journal of Information Science, 1(1), 33-57. https://doi.org/10.36311/1981-1640.2007.v1n1.03.p33

Wersig, G. (1991). Information Science: The Study of Postmodern Knowledge Usage. Information Processing and Management, 29(2), 229-239. https://doi.org/10.1016/0306-4573(93)90006-Y
Como Citar
Fellipin, G., & de Almeida, M. A. (2022). Desafios e alternativas da neutralização da subjetividade na cultura da modernidade. Universitas Humanística, 91. https://doi.org/10.11144/Javeriana.uh91.dans
Seção
Dossier