Resposta clínica ao tratamento para transtorno de déficit de atenção em crianças com e sem achados epileptiformes
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Introdução: O Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade está associado a um comprometimento funcional em várias áreas da vida acadêmica, profissional, social e afetiva. As causas deste transtorno são atribuídas a uma combinação de fatores genéticos, biológicos e ambientais. Objetivos: Avaliar a resposta clínica ao tratamento para Transtorno de Déficit Atencional em crianças com e sem achados epileptiformes no EEG, utilizando o teste de Conners para professores. Metodologia: Estudo analítico com duas coortes de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção, divididas em grupos com e sem sinais de EEG epileptiforme. Foram avaliadas com o Teste de Conners para professores no início, aos seis meses e ao ano do tratamento médico integral e farmacológico. Resultados: A presença de EEG epileptiforme não está relacionada com a variável hiperatividade (p=0,804) nem com a variável sexo (p=0,077). Ambos os grupos apresentaram reduções significativas nos valores do teste de Conners aplicado pelos professores nos períodos inicial, aos seis meses e ao ano (p<0,050). Discussão e conclusão: O tratamento médico integral e farmacológico permite reduzir as manifestações do TDA ao longo de um ano de tratamento, tanto em crianças com traços epileptiformes como não epileptiformes. A diminuição mais notável na pontuação da teste de Conners para professores ocorreu durante o período de tratamento de inicial a seis meses em crianças sem atividade epileptiforme. Assim, a presença de atividade epileptiforme reduziu a eficácia do tratamento.
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